segunda-feira, setembro 21, 2015

Amor próprio





Quem sou eu?
Quem eu sou?
Perguntas que devemos fazer quando parece perdido o senso de direção.

Na vida passamos por situações que nos tiram o equilíbrio interior.
Às vezes de forma tão sutil, que só nós damos conta depois que acontece.
Noutras de forma tão brutal, que parece arrancar de nós todas as forças.

O pior de tudo no meio deste vendaval é quando perdemos o amor próprio.
Doamo-nos de tão grande maneira e esquecemo-nos de nós mesmos.
Relacionamentos, amizades, vínculos familiares e também até com qualquer outra pessoa ou questão que não esteja nessa lista acima.

No momento em que estamos diante da situação, acreditamos que a escolha feita foi a certa. Que nada no processo será danificado ou perdido. E, só enxergamos de fato o que aconteceu, depois de todos os estragos que causamos a nós mesmos.

O quanto vale a pena abster deste amor próprio?
Existem de fato recompensas maravilhosas a nossa espera quando trilhamos esse caminho?
Ou será que tudo não passa de uma miragem no deserto?

Perguntas que só você mesmo pode responder.
Porém, não se esqueça de avaliar como seu coração está hoje. E, como sua mente chegou até aqui. Existem labirintos que não nos levam a lugar algum, a não ser a escuridão e adoecimento da alma.




Pense nisso!

Roberto Rodrigues.

sexta-feira, setembro 04, 2015

Do fim a um novo começo




Duas portas.
Uma atrás e a outra adiante.
Passado e futuro.
Ontem e amanhã.

Quantos de nós teimamos em não fechar a porta de trás?
Parece tão difícil desapegar daquilo que conhecemos e partir em busca do desconhecido. Chegamos até mesmo a levantar mil e um motivos pra tentar manter a porta de trás aberta, enquanto existem infinitas possibilidades à frente.

O famoso medo do desconhecido.
E, por este medo, ficamos sujeitos as mais árduas autopunições.
Por conta dele, a visão se turva, o presente escurece, e andamos em círculos acreditando que estamos seguindo adiante. Adoecemos aos poucos, parados em um tempo que a cada minuto que passa se torna um passado cada vez mais distante do que somos. Um afastamento tão perigoso, e ao mesmo tempo tão nocivo, que vai corroendo por dentro, deixando apenas uma casca vazia. E, por conta dos danos, um rastro de sangue.

Durante esse processo, mentimos pra nós mesmos diversas vezes, numa vã tentativa de segurar em mãos o que acreditamos ser o que realmente queremos e precisamos, enquanto nos escapa entre os dedos sem percebermos. E, depois de tão cansados, algo acontece e nos arrebata deste coma induzido, dando um choque de realidade, e por fim despertamos. E aí, deparamos com todos os estragos e coisas que perdemos pelo caminho.

Neste momento, nos resta fazer uma simples escolha: voltar a nós mesmos, nos perdoar, procurar resolver os problemas que adquirimos fechando a porta de trás em seguida, e partir rumo à porta do amanhã.


Pense nisso!

Roberto Rodrigues.